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Reconstruindo Santa Catarina
No final de 2008, o estado de Santa Catarina passou por quase dois meses de chuvas incessantes, que provocaram enchentes e desabamentos. A tragédia deixou mais de 80 mil desabrigados em cerca de 60 cidades do estado. Sensibilizados pela situação, o Instituto Ressoar e a RecordTV lançaram a campanha Reconstruindo Santa Catarina, com o objetivo de angariar doações em dinheiro para construção de casas populares para os desabrigados pela chuva.
Com abrangência nacional, a campanha que arrecadou doações para Santa Catarina.
Alem disso,
A iniciativa também arrecadou alimentos não perecíveis, colchões, medicamentos e agasalhos como medidas de emergenciais de atendimento à população.
Artistas, políticos e organizações aderiram à campanha Reconstruindo Santa Catarina e colaboraram com a divulgação do projeto e o estabelecimento de parceiras. A resposta da sociedade foi rápida e mostrou o grande espírito de solidariedade dos brasileiros. As doações chegaram a R$ 10.550.769,40, quantia suficiente para construção de aproximadamente 650 casas populares.
Parceiras no projeto, a Cohab – Companhia Metropolitana de Habitação – de Santa Catarina e as prefeituras das cidades atingidas cederam terrenos para a construção das casas e contribuíram no acompanhamento das obras. As prefeituras beneficiadas foram responsáveis pela concessão dos alvarás e licenças. Já a Defesa Civil do estado ficou encarregada de localizar e mapear as áreas mais atingidas, além de fazer o cadastramento das famílias.
Seguindo critérios pré-estipulados, as doações das casas foram feitas com prioridade aos idosos com mais de 65 anos, famílias com deficientes físicos, casos onde a mulher era a responsável pelo sustento familiar, dentre outros critérios.
As casas custaram em média 15 mil reais cada uma, sendo construções populares, pré-moldadas, feitas em madeira, entre 30 e 36 metros quadrados.
A realização das obras ficou a cargo de construtoras escolhidas por meio de licitações públicas. As famílias receberam a moradia com itens básicos, como pia de cozinha, banheiro com vaso sanitário. Além disso, muitos parceiros entraram na campanha e contribuíram doando moveis e objetos de decoração.
Embora a construção das casas seja rápida, o projeto enfrentou desafios para realizar as primeiras entregas, pois as chuvas não cessavam, deixando, assim, os terrenos que haviam sido liberados pela prefeitura sem condições para realizar a fundação. Outro desafio que aos poucos tem sido superado foi a cessão dos terrenos por parte das prefeituras, já que esse é um processo mais burocrático e demorado.